quinta-feira, 31 de maio de 2007

_Wikis Temáticas

O assunto que escolhi para realizar uma pesquisa por wikis temáticas foi: realidade virtual.
A lista dos sítios escolhidos é:

>< http://pt.wikipedia.org/wiki/Realidade_virtual – página da wikipédia que expõe uma possível definição do que é a realidade virtual.

>< http://wiki.ittoolbox.com/index.php/Topic:Virtual_reality – fala que foi Jaron Lanier que definiu primeiramente o termo “Realidade Virtual”, sobre como ela era entendida e usada inicialmente e no final fala acerca do que é, na verdade, a realidade virtual (tecnologia que permite o utilizador interagir com/em ambientes virtuais; primeiramente e maioritariamente, começaram por tratar-se apenas de experiências visuais mas, há já simulações de informações sensoriais (sensitivas, auditivas, tácteis).


>< http://infosoc.wikidot.com/second-life-2 – o conteúdo desta pagina desenvolve-se em torno da questão “Second Life”; mostram como ambientes virtuais já fazem parte do nosso quotidiano, principalmente de pensarmos que já se movimenta imenso dinheiro real à sua custa.

terça-feira, 29 de maio de 2007

_Morte dos Velhos Media

WIIL BLOGS KILL OLD MEDIA?

Actualmente torna-se evidente e compreensível a discussão da possibilidade de os blogs condicionarem o percurso de vida dos tradicionais meios de comunicação de massas.

Como já referi em anteriores posts, os blogs são uma importante e indispensável ferramenta da web enquanto propulsionadores de uma liberdade de expressão sem precedentes. Vieram permitir que o cidadão comum exercesse de uma forma mais activa, directa e evidente os seus deveres enquanto formulador de opiniões.

Os blogs têm varias funcionalidades, não servem apenas para a expressão livre e “desregulada” de opiniões, uma modalidade importante, essa sim relacionado com a questão que se impõe, desenvolve-se em torno do uso de blogs para a publicação de textos com conteúdos noticiosos.

Na minha opinião estes blogs especializados em notícias podem agrupar-se em três tipos, mais ou menos distintos: aqueles que servem de apoio a uma região menor, expondo os factos e os acontecimentos que de mais importante nela acontecem e que servem normalmente de referencias aos habitantes dessas próprias comunidades; uns segundos onde se desenvolvem/exploram os grandes temas debatidos e trazidos à luz pelos mass media tradicionais; os últimos comportam os que abrangem todo o tipo de temas, onde são suscitados os mais diversos debates, não seguindo as linhas de pensamento dos meios de comunicação de massa.

Penso também que, sendo assim, os blogs com maior destaque e uso são os do segundo tipo. Estes serão apenas extensões dos old media. Notícias são exploradas, analisadas de diferentes pontos de vista, gerando-se controvérsia ou, pelo menos, o incentivo à formação de uma opinião por parte dos leitores.

Este ponto remete um esclarecimento acerca do porquê de, se isso acontece, qual é a razão de tanta valorização dos blogs. Ora, essa valorização deve-se ao facto de estes se traduzirem em maior capacidade de formulação de juízos que as pessoas passam a dispor acerca dos assuntos que se encontram em voga e que de outra maneira não o poderiam fazer.

Como sabemos, o tipo de comunicação dos mass media tradicionais é vertical e isso significa que a comunicação é feita de um para todos, há um emissor que se encontra em cima e que difunde a informação distribuindo-a por um conjunto vasto de receptores passivos que pouco mais podem fazer do que adquirir essa informação. Não têm capacidade de promover o feed-back, pelo menos directamente. Essa é a razão de sucesso dos blogs, eles permitem uma participação activa e interessada dos seus leitores que podem a qualquer momento deixar comentários e reagir assim ao que é descriminado.

Concluindo, sou da opinião de que os blogs não proporcionaram a extinção dos meios de comunicação de massa tradicionais apenas, isso sim, vieram fazer com que houvesse uma diminuição no seu tempo de consumo. Penso também que, apesar dos blogs promoverem uma grande interactividade e dinâmica, proporcionarem maior visibilidade e capacidade de expressão, todo este interesse acabará por diminuir. Actualmente ainda nos encontramos no sem tempo de expoente máximo que esta a ser conduzido pela novidade (pois só agora a Internet se torna em algo mais acessível a todos) e por também serem algo que se encontra na “moda” (a maioria das pessoas acha interessante experimentar porque é algo cómodo, que lhes permite comunicar sem censuras, é algo popular).



Ligações de interesse:
- - Exemplo de blog jornalistico: Ponto Media
- - Media usando os blogs: The BivingsRepor
- - Blogs como mass media: Diário de Notícias

segunda-feira, 28 de maio de 2007

_Ciberactivismo - O Tema

A Internet veio proporcionar um novo sentido ao conceito de activismo acrescentando-lhe características que o elevaram a um novo patamar significativo, transformando-o em algo com maior expressividade, de carácter mais pessoal e permitindo um alcance global – o ciberactivismo.

Se o activismo é consequência da actividade de um ou mais indivíduos que assumem um papel activo (isto é, dinâmico, interessado, participativo) em relação a uma determinada questão, que tende normalmente a ter uma conotação política; o ciberactivismo vai, pois, seguir os mesmos propósitos, ter as mesmas bases, com a diferença de que as questões são apresentadas, defendidas e debatidas num meio cibernético.

Os maiores e melhores exemplos de ciberactivismo são os blogs. Criados por um ou mais indivíduos são o expoente máximo da globalização e da democracia, proporcionando um ambiente de “total” liberdade de expressão e onde a difusão se torna em algo fácil de concretizar. Cada um pode expor e defender as suas ideologias fazendo-as, ainda, chegar não só mais rapidamente a um destinatário, como a um maior número de receptores. Receptores esses que, por sua vez, tornam-se emissores capazes de responder em tempo real e são possuidores de igual liberdade de expressão.

Num remate final, conclui-se que o ciberactivismo não é mais do que uma forma de activismo mas realizado através de meios electrónicos (em especial na Internet). Trata-se de uma alternativa aos meios de comunicação de massas tradicionais permitindo expressar/partilhar a opinião pessoal, ter maior liberdade para o fazer e causar maior e mais directo impacto.


(O texto aqui discriminado encontra-se gravado em áudio num podcast no seguinte endereço de apoio à disciplina de Cibercultura:
Experiência & Exercício)

terça-feira, 22 de maio de 2007

_Net Generation

Geração Inovadora ou «Geração Rasca»?

A Internet como plataforma por excelência deste novo mundo permite a qualquer pessoa criar sua própria página, na qual difundirá o seu conhecimento e onde disponibilizará as suas produções. Frente a estas possibilidades, o campo de pesquisa amplia-se gigantescamente porque cada vez mais há maior quantidade de informação disponível a todos.

A Geração Net é uma espécie de classificação onde se encaixam os grandes utilizadores da Internetque deverão ter nascido, a grosso modo, a partir de 1977 (segundo Don Tapscott - Geração Net segundo dez pontos-chave). Deste rol fazem parte todos aqueles que nasceram já rodeados pela informação tecnológica, pelos media digitais. Desde muito cedo entram em contacto com a Internet e com todas as possibilidades que ela permite, daí que para eles este novo mundo não seja algo ainda estranho e demasiado complexo para se perceber. Pelo contrário, há todo um conjunto de aptidões, atitudes, expectativas e estilos de aprendizagem que se criam e que reflectem exactamente este ambiente em que a Geração Net cresce.

Ao contrário de outras gerações, esta tem um grande poder na mão porque tendo conhecimento das funcionalidades e de como aproveita-las, têm-se na mão o poder de participar activamente no mundo. Dá-se uma mudança de paradigma muito importante, passou-se da radiodifusão para a interacção. E é nesta característica essencial em que todo o este paradigma da Internet se baseia. Uma interacção possível a uma escola global, onde os utilizadores não são mais meros espectadores passivos como acontecia com a TV e com a rádio, onde é criada/implementada a cada instante novos conteúdos que passam a circula livremente e ao qual todos tem acesso, podendo reagir instantaneamente ao que é exposto.

Por muito tempo, eram os filhos que recebiam o saber dos pais e dos avós. Mas pela primeira vez deparamo-nos com um processo inverso, ou seja, são as crianças que dão aulas aos adultos. Os filhos da era digital são, pela primeira vez, aqueles que detêm maior saber e conhecimento. Essa inversão na sociedade dá-se por simples razões, a Internet é algo que é ainda um pouco incompreensível para aqueles que não pertencem à Geração Net, algo a que ainda não estão habituados pois foi algo que apareceu recentemente e ao qual ainda não se encontram adaptados. Os conhecimentos chegam então muito mais depressa aos mais novos porque estes dominam com muito mais facilidade estas novas tecnologias.

Por causa da incompreensão ainda existem, muitas vezes, pensamentos bastante negativos por parte das pessoas que apenas acham que esta nova geração é egoísta, sem valores sociais, e apenas preocupada em fazer dinheiro quando crescerem. São descritos por muita gente como cínicos, violentos, irritadiços, viciados nas suas preferências musicais exóticas, nas drogas, no exibicionismo e até na pornografia, em suma, pensem nesta geração como sendo uma «geração rasca».

Claro que não se pode pôr de lado algumas das coisas enunciadas que sabemos que fazem parte de todo este novo mundo que, como seria de esperar, não tem só ‘coisas boas’. Mas o certo é que o verdadeiro significado da Internet não é só uma nova tecnologia, é um novo meio de interacção entre pessoas. Um meio que permite muito mais socialização até que os meios tradicionais.